Crítica | Kingsman: O Círculo Dourado - Espionagem Explosiva e Uma Aventura Ainda Mais Ambiciosa.
- Gus Acioli
- 24 de jan.
- 2 min de leitura

O segundo capítulo da franquia, Kingsman: O Círculo Dourado, eleva a escala da narrativa, introduzindo a Statesman, sua contraparte americana, e um vilão carismático, Poppy (Julianne Moore). A trama mantém a mistura de ação explosiva e humor irreverente, mas adiciona uma camada emocional com momentos mais sentimentais, especialmente envolvendo o relacionamento entre Eggsy e Merlin.
Eggsy (Taron Egerton) continua a crescer como personagem, equilibrando sua irreverência com a responsabilidade de liderar. A introdução dos agentes da Statesman adiciona frescor, com destaque para Whiskey (Pedro Pascal), que rouba várias cenas. Poppy é um vilão excêntrico e memorável, com uma motivação que mistura crueldade e ironia.

O filme explora a importância da colaboração e confiança entre aliados improváveis. Além disso, questiona as consequências de ações extremas no contexto do tráfico de drogas e justiça.
A cena de resgate na base de Poppy e o confronto final são eletrizantes, com sequências de ação meticulosamente coreografadas. Momentos emocionais, como o sacrifício de Merlin, adicionam profundidade ao roteiro.
Matthew Vaughn retorna com seu estilo único, trazendo uma direção segura e criativa. Ele mantém a identidade visual e narrativa da franquia, enquanto inova com novas locações e conceitos.
As cenas de ação são ainda mais ousadas e dinâmicas do que no primeiro filme. A sequência inicial do táxi e a batalha no covil de Poppy são destaques pela intensidade e fluidez.

O design de produção é vibrante e exagerado, especialmente no visual da base de Poppy. Os efeitos visuais se integram bem ao tom estilizado do filme, complementando a narrativa sem parecerem excessivos.
O roteiro mantém o equilíbrio entre ação frenética e diálogos afiados. A química entre os personagens, especialmente entre Eggsy e Merlin, é um ponto forte.
A trilha sonora mistura composições instrumentais com músicas pop, acompanhando o ritmo energético do filme e destacando os momentos de maior impacto. O filme mantém o humor afiado, mas incorpora elementos emocionais que enriquecem a experiência sem comprometer a diversão.

Kingsman: O Círculo Dourado amplia e refina os elementos que tornaram o primeiro filme um sucesso, oferecendo uma experiência cinematográfica emocionante e memorável.
Ideal para fãs de ação estilizada, comédia e histórias de espionagem que não têm medo de exagerar. A ação eletrizante, o elenco carismático e a expansão do universo Kingsman são os maiores destaques. Alguns momentos podem parecer exagerados ou fora de tom, mas isso é parte da identidade da franquia.
Em uma escala de 1 a 10, Kingsman: O Círculo Dourado recebe uma nota 8. É uma sequência digna que entrega exatamente o que os fãs esperavam: ação visceral, humor inteligente e personagens cativantes.
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