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Crítica | O Diabo Veste Prada - Um Clássico da Moda que Ainda Encanta

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O Diabo Veste Prada, dirigido por David Frankel, se tornou um ícone do cinema contemporâneo, e não é difícil entender por quê. Com um elenco de peso, composto por Meryl Streep, Anne Hathaway e Emily Blunt, e uma trama que mistura comédia e drama, o filme conquistou o público ao longo dos anos e se tornou um verdadeiro clássico moderno.


A história acompanha Andrea Sachs (Anne Hathaway), uma jovem que, contra todas as expectativas, consegue um emprego na famosa Runway Magazine, a revista de moda mais importante de Nova York, como assistente da implacável Miranda Priestly (Meryl Streep).


O filme se destaca pela sua abordagem afiada da indústria da moda, e pela forma como lida com a jornada de Andrea, uma mulher que começa como uma outsider em um mundo repleto de excessos e expectativas. A protagonista, inicialmente distante da cena fashionista, se vê imersa em um ambiente onde a aparência e o status são tudo. A evolução de Andrea, tanto como profissional quanto como pessoa, é um dos pontos altos do filme, já que ela precisa aprender a equilibrar suas ambições com os sacrifícios que a indústria exige.

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O papel de Meryl Streep como Miranda Priestly, a chefe feroz e quase intocável, se tornou um dos mais memoráveis da carreira da atriz. Sua atuação é magistral, trazendo uma mistura de elegância e crueldade que se tornaria uma referência no cinema, sendo até mesmo considerada um dos melhores papéis femininos da história do cinema.


Sua presença em cena é inegavelmente poderosa e sua personagem se tornou um símbolo de autoritarismo no mundo corporativo, mas também de uma mulher que conquistou seu lugar no topo à custa de grandes esforços.


Anne Hathaway, por sua vez, brilha ao trazer uma Andrea cativante, que começa ingênua, mas se transforma à medida que enfrenta os desafios impostos por Miranda e pelo ambiente da revista. A dinâmica entre ela e Meryl Streep é o grande atrativo do filme, com momentos de tensão e também de aprendizado mútuo, onde Andrea começa a perceber as implicações da sua escolha de carreira e os custos daquilo que antes parecia um trabalho dos sonhos.

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Emily Blunt também entrega uma performance memorável como a assistente sarcástica, mas que, ao longo da história, revela camadas mais complexas de sua personagem. Seu humor ácido e timing impecável oferecem algumas das cenas mais engraçadas do filme, tornando sua personagem inesquecível.


Além da ótima atuação do elenco, o filme também brilha pelo seu visual sofisticado, pela recriação impecável da moda e pela trilha sonora marcante. A forma como o filme aborda temas como ambição, identidade e o preço do sucesso, em um cenário tão glamouroso, cria uma reflexão interessante sobre os valores da sociedade moderna.

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A notícia de que uma sequência de O Diabo Veste Prada foi finalmente anunciada gerou uma onda de entusiasmo entre os fãs do filme. Considerando o impacto cultural que a obra teve ao longo dos anos, muitos se perguntam como a história de Andrea e Miranda será continuada.


A relação entre essas duas personagens, tão complexa e multifacetada, deixa muito a ser explorado, e uma continuação pode ser a oportunidade perfeita para aprofundar ainda mais as nuances desse universo fascinante da moda.


O Diabo Veste Prada continua a ser uma obra-prima que mistura comédia, drama e crítica social de maneira brilhante. Com atuações espetaculares de Meryl Streep e Anne Hathaway, o filme se tornou um clássico que ressoa com diferentes gerações. Sua relevância não diminui com o tempo, e, ao contrário, cresce à medida que mais e mais pessoas descobrem sua força e sua mensagem. A promessa de uma continuação só aumenta a expectativa para ver o que o futuro reserva para esses personagens icônicos.


Classificação: 9/10



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